segunda-feira, 6 de outubro de 2014

DICAS DE BUSCA NO GOOGLE


Opções básicas
Google não diferencia letras maiúsculas, minúsculas ou acentuação. Para o programa, coração é a mesma coisa que coracao ou CoRaÇÃo.

1) Busca simples
Você pode fazer uma busca com uma ou mais palavras: quando elas são separadas por um espaço, o sistema procura uma E também a outra. Exemplo: Ayrton Senna. Como resultado, o programa vai trazer todo os sites que tenham as palavras Ayrton E Senna, mesmo se elas estiverem separadas no texto.

2) Frase exata
Colocando as duas palavras entre aspas, a busca será efetuada com todas as palavras, na ordem em que foram escritas. Exemplo: "Ayrton Senna". O resultado irá apresentar todos os sites nos quais a palavra Ayrton é obrigatoriamente seguida pela palavra Senna.

3) Excluindo uma palavra
É possível fazer isso colocando um sinal de menos (-) na frente da palavra que deseja excluir. Exemplo: "Ayrton Senna" -Prost. O resultado vai apresentar sites que tenham "Ayrton Senna", nesta ordem, e não contenham a palavra Prost.

4) Encontrando sinônimos
Coloque um sinal de til (~) na frente da palavra que deseja procurar; assim, a ferramenta exibirá seus sinônimos. Exemplo: "Ayrton Senna" ~espetacular.

Opções avançadas

1Busca no título da página
Para buscar o título da página, esse que aparece lá no topo da janela, escreva o termo intitle:, seguido da expressão que quer encontrar. Exemplo: intitle:"Ayrton Senna". O resultado irá apresentar as páginas que contenham a expressão "Ayrton Senna" no titulo, e não necessariamente no corpo da página. Use allintitle: para buscar por todas as palavras e expressões no título.

2) Procurar em um site específico
Você pode procurar dentro de um site específico, usando o termo "site:" acrescido da URL básica do site. Exemplo: "Ayrton Senna" site:globo.com <http://globo.com/> . O resultado irá apresentar todos os registros da expressão "Ayrton Senna" em todos os sites daglobo.com <http://globo.com/> .

3) Todas as palavras no texto da página

Quando você quiser garantir que todas as palavras estão no texto da página (não em links, titulo e etc), use allintext:. Exemplo: allintext: "Ayrton Senna". O resultado irá apresentar apenas sites em que a expressão "Ayrton Senna" esteja no corpo do texto.

4) Busca por intervalo entre números
Se você está procurando um produto e quer apenas os resultados de busca entre duas faixas de preço, use valor 1..valor 2Exemplo: "Câmera digital" 500..1.000. O resultado conterá sites com a expressão "câmera digital" e números inteiros entre 500 e 1.000.

5) Busca por tipos específicos de arquivos
Pode ser que alguma vez seja necessário encontrar um arquivo com uma extensão específica, como um arquivo PDF de um manual que você perdeu. Para isso, Use o termo filetype: ou ext: acrescido da extensão que você quer. Exemplo: "manual Celta" ext:PDF. O resultado irá apresentar apenas documentos PDF com o a expressão "manual Celta" em seu conteúdo.

domingo, 17 de agosto de 2014

Jornalismo sem jornalistas

post de Paulo Makita no FB
"Alberto Dines suscitou o debate "Jornalismo sem jornalistas". Esse ícone da imprensa brasileira fareja temas de repercussão. Tudo iniciou em seu Observatório da Imprensa, exibido pela TV Brasil.
O pivô da discussão é a propagação das mídias sociais (redes de blogs e microblogs). De lá para cá, as ferramentas informais só aumentam e difundem informações em ritmo acelerado, sem controle. Longe de prejudicar os meios de comunicação, as redes dão impulso e agilidade a fatos ocorridos; conteúdos quentinhos.
Os blogs são a apoteose da liberdade no terreno dos furos jornalísticos. Vale alertar: informação não é necessariamente notícia. Surge, portanto, a “discussão sobre o papel do jornalista na sociedade contemporânea”. É onde brotam várias implicações a serem desvendadas: o jornalismo pode ou não ser feito por pseudo-profissionais?
A prática jornalística em sua essência, não. A função exige embasamento teórico, faro, muita habilidade, bagagem intelectual e esforço na luta com as palavras. Essas últimas precisam ser bem colocadas. É o calo da questão.
O jornalismo está sem, ou com poucos jornalistas. Nem por isso a sociedade precisa abrir mão da contextualização dos dados, exercida pelos profissionais de imprensa. O outro lado é a proliferação de veículos de imprensa de procedência duvidosa, a exibir textos com  erros, veneno na sociedade, por expor o lado mortífero da língua.
Sem serem qualificados, os “profissionais” de alguns veículos agem por intuição, e o bom manejo com as palavras passa longe. A qualidade da notícia tem aleijões (...) e erros primários são veiculados aos montões em blogs, microblogs, sites, “revistas” e “jornais”.
Afinal, é ou não imprescindível passar pela faculdade de jornalismo? Não é demais recordar grandes nomes da imprensa que não passaram pelos bancos acadêmicos da profissão em questão: Carlos Castello Branco, Rubem Braga, Paulo Francis e outros. Até porque não havia faculdades de jornalismo. Mas todos tinham excelente bagagem intelectual.
No debate sobre a exigência do diploma para exercer a função de jornalista, dois fatos parecem pertinentes: cursar a faculdade para ter esse direito (é óbvio) ou, como em muitos países, ter um outro curso superior, experiência nas redações e fazer uma especialização na área.
Hoje qualquer cidadão se comunica por meio de redes como twitter, quepasa, facebook. Nada há de condenável. Serve para aproximar personalidades públicas, como políticos e escritores, de pessoas comuns. Na mesma linha, os professores sabem a importância desses recursos para interagir com alunos.
A prática é admissível, desde que sejam repassadas informações com coerência e ética. É preciso veicular fatos bem apurados, para não desencadear uma rede de fuxico on line, ao invés de jornalismo salutar. Isso seria o auge dos trotes coletivos de “notícias”.
O caminho mais acertado é a filtragem das informações. O conteúdo enviado por cidadãos passa a ser matéria-prima, se transformada em ingrediente essencial da imprensa por profissionais do ramo, numa espécie de parceria.
A atividade jornalística pode e deve abraçar as ferramentas virtuais. São benéficas. Assim fica democratizada a informação. Já o bom conteúdo e exercício, depende do esforço pessoal. A quem zela pela profissão, cabe ser guardião da qualidade. Inovar só é bom quando a tendência é acompanhada por grandes ideias."
publicado originalmente em 2011.

Luto na redação: checagem no Jornalismo é encontrada morta

Luto na redação: checagem no Jornalismo é encontrada morta

quinta-feira, 8 de maio de 2014

Uma máquina escreveu isto

Reportagem da Galileu sobre Algoritmos. Desça até o trecho sobre jornalismo.

terça-feira, 29 de abril de 2014

Português para jornalistas

Dicas do Sérgio Nogueira Duarte (Como eliminar seu chefe)


Textos


Língua portuguesa
- Evitem "fragmentos". Observem o trecho abaixo:
"O usuário do programa deve ler o manual antes da instalação. Para saber os detalhes. Sendo indicada muita atenção na leitura."
As duas últimas frases estão soltas no texto. Ou são juntadas à primeira, ou são construídas novas frases:
Solução 1 - "O usuário do programa deve ler o manual antes da instalação para saber os detalhes, sendo indicada muita atenção na leitura."
Solução 2 - "O usuário do programa deve ler o manual antes da instalação. Isso contribuirá para que conheça os detalhes necessários. É indicada muita atenção na leitura."
- A não ser que estritamente necessário (um relato pessoal, por exemplo), não utilizem primeira pessoa (do singular ou do plural):
utilizar "sabe-se que" em vez de "sabemos que"
utilizar "neste trabalho" em vez de "no meu trabalho"
utilizar "na experiência do/a autor/a deste trabalho" em vez de "em minha experiência"
- Revisem o texto com cuidado antes de postar a versão final, procurando por erros de língua portuguesa (sintaxe, pontuação, acentuação, ortografia, coesão e coerência), lembrando que já se exige a redação consoante o novo Acordo Ortográfico.
- Procurem as normas da ABNT para citações e referências.

Formatação
- Formatação exigida na atividade: espaçamento, fonte, margens, número de páginas.
- Sempre texto justificado.
- Muito cuidado com o uso do hífen (somente para palavras compostas: guarda-chuva) e do travessão (para separar ideias – por exemplo).

- Mantenham a mesma formatação ao longo de todo o texto. Cuidado para não variar fontes, espaçamentos e outros itens ao longo do texto.
- Sempre revisem o texto, procurando erros de digitação e/ou formatação.
- Ponha sempre seu nome completo no topo do texto. No nome do arquivo, nome e sobrenome, e o conteúdo.

quinta-feira, 27 de março de 2014

Aula de 1º de abril: a verdade sobre as pautas e as fontes

A turma das 11h, que em vez de debate em sala teve a chance de assistir à apresentação sobre a pesquisa Hábitos Culturais do Carioca (Datafolha/Secretaria de Cultura), na 102K, vai elaborar para a terça (1º de abril) um texto individual de pelo menos 30 linhas (Arial 12, entrelinha 1,5) relacionando as questões sobre Fontes abordadas por Ana Estela Sousa Pinto no cap. 6 com a apresentação/debate.

Quem esteve na aula das 9h e quiser melhorar sua nota em participação também pode apresentar este texto.

Lembrando que a nota de G1 será composta de:
  • Participação (2 pontos)
  • Texto Intrigas de Estado/Divergências (2 pontos)
  • Pauta pré-apurada e aprovada (3 pontos)
  • Estudo do caso Claudia (3 pontos)
Neste dia 1º de abril teremos também a apresentação das pautas.

Até terça!

segunda-feira, 24 de março de 2014

Fontes

Na quinta, 27, o tema é Fontes - Capítulo 6 da Ana Estela. Às 9h, o debate será em sala. Às 11h, será posto em prática:

O secretário da Cultura e responsável pela Riofilme, Sérgio Sá Leitão, estará na 102K para divulgar a pesquisa Hábitos culturais do carioca - o que fazem e o que desejam ver nos cinemas, e comentar outros temas de interesse e curiosidade dos alunos.

Estaremos lá, na 102K, para mais uma rodada de perguntas inteligentes. No link, a íntegra da pesquisa.




terça-feira, 18 de março de 2014

Geneton "Não existe falta de assunto, e sim jornalista entediado"

O jornalista Geneton Moraes Neto, da Globonews, esteve na PUC para exibir seu documentário Garrafas ao mar: a víbora manda lembranças, sobre o jornalista Joel Silveira, e debater com alunos de jornalismo.Assista aqui.
Aqui, outro pouco do seu pensamento:
Geneton: não existe falta de assunto, e sim jornalista entediado

terça-feira, 4 de março de 2014

Internet é segundo veículo de comunicação, atrás da TV


Aqui, a íntegra da Pesquisa Brasileira de Mídia 2014.

10/01/2014 | 09h51min
A Internet já passou o rádio e se consolidou como o segundo meio mais consultado pelos brasileiros atrás de informação - perdendo apenas para a TV aberta.

É a conclusão da "Pesquisa Brasileira de Mídia 2013", um amplo trabalho do Ibope Inteligência contratado pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom) para balizar sua estratégia de comunicação.

Houve entrevistas nos 27 estados nacionais, com um total de 18.312 entrevistados em 848 municípios, com uma margem de erro de um ponto. A ponderação dos entrevistados foi por sexo, grupos de idade, instrução e atividade.

Cada entrevistado poderia indicar até três meios de comunicação preferidos. em uma lista que incluía TV aberta, Internet, rádio, jornal impresso, revista impressa.

***
A primeira questão foi sobre o meio de comunicação mais usado. Pela ordem de preferência:

1. TV aberta, com 78% de primeira opção, 13% de segunda e 2% dse terceira.

2. Internet, com 12% de primeira opção, 17% de segunda e 9% de terceira.

3. Rádio, com 8% de primeira opção, 32% de segunda e 6% de terceira.

4. Jornal impresso, com 1% de primeira opção, 5% de segunda e 7% de terceira.

5. Revista impressa, com 1% de segunda opção e 2% de terceira opção.

***
A segunda questão foi sobre o meio de comunicação mais usado para se informar sobre o Brasil.

A única mudança relevante é no item rádio, que 6% apresentam como primeira opção de informação e 22% como segunda. A diferença de 32% para 22% como segunda opção provavelmentte se deve aos que usam o rádio como entretenimento apenas.

No caso das revistas, o percentual dos que a usam para se informar cai para zero porcento como primeira e segunda opção; e para 1% como terceira opção.

***
Por faixa etária, os dados surpreendem.

Na faixa de 16 a 25 anos, depois da TV aberta, há um franco predomínio da internet. 25% das pessoas consultadas a consideram como primeira opção de uso, contra 4% do rádio e zero porcento de jornais impressos e revistas.

Até a faixa de 55 anos, a Internet supera o rádio e até a faixa dos 65 anos supera os jornais impressos. É superada levemente pelos jornais impressos na faixa de mais de 65 anos - mas apenas 2% dos leitores dessa idade privilegiam os jornais.

Embora preponderante em todas as faixas de idade, é significativo o fato de que enquanto 85% do público com mais de 65 anos trata a televisão como primeira opção, para a faixa dos 16 aos 25 anos esse percentual cai para 70%.

***
No recorte por renda, a Internet cresce expressivamente nas faixas de maior renda.

Para a faixa até um salário mínimo, a primeira opção é a TV aberta, com 83%; a segunda é o rádio, com 10%; a terceira, a internet, com 5%; jornais e revistas impressos tem menos de 1%.

Quando se salta para o outro extremo, de renda superior a 5 SM, a TV cai para 65%, a internet sobe para 25%, o rádio cai para 6%, jornais impressos para 3% e revista impressa continua abaixo de 1%.

***
Na frequência de uso, a internet também supera o rádio. 65% dos que preferem a TV assistem todos os dias da semana, contra  19% do rádio, 25% da Internet, 5% dos que lêem jornal e 1% dos que lêem revista.

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Na média de uso por dia, a Internet é campeão. A Internet é usada 3:48 horas por dia no final de semana, 3:44 horas durante a semana, contra 3:27 da TV no final de semana e 3:25 durante a semana.

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

E-mails profissionais: adequação e revisão

Atividade para terça 25: Currículo para vaga
Você recebeu uma dica de uma vaga de trabalho/estágio em jornalismo e achou perfeita.
Atualize o seu currículo e encaminhe para o e-mail anunciado apresentando-se à responsável pela seleção, que você não conhece, e é a chefe desta vaga (faça de conta que ela se chama Itala e o e-mail é itala@puc-rio.br).
Utilize as dicas que trocamos sobre elaboração de currículos e os exemplos que analisamos.
Indique a empresa e o cargo/função, e demonstre a adequação de seu perfil e currículo à vaga.
Campo assunto: também é para valer, mas comece com "LAB JOR"
Prazo para envio: terça, 25 de fevereiro
Atividade válida para a G1.

Dica de leitura: Comunicado da UFRJ com erros como ‘sugeitos’ vira piada na web

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Assessorias de Imprensa

Ler para encontro com Ricardo Miranda, da FSB, maior agência de comunicação do país, na terça 25, às 11h, na 102K:

"As grandes assessorias de imprensa no Brasil têm mais que o dobro do tamanho das redações, detêm a informação e, muitas vezes, bloqueiam o acesso a ela".

No El País


Patricia Cortes

Reportagem sobre a aluna e coleguinha Patricia Cortes e acessibilidade.

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Abaixando a máquina por Santiago Andrade

"Abaixando a Máquina: Ética e dor no fotojornalismo carioca" (2007, 65'), documentário de Guillermo Planel, trata de questões importantes do fotojornalismo contemporâneo, do ponto de vista de profissionais que fazem a cobertura  de conflitos urbanos da cidade do Rio.
Inicialmente um trabalho de final de curso de pós-graduação em Imagem pela PUC-RJ, tem co-direção de Renato de Paula e produção da Approach Comunicação Integrada.

Leia ainda: "A minha dor não sai no jornal". Por Nilton Claudino, na piauí

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