terça-feira, 16 de agosto de 2011

O poder do jornal

Notícia que atualiza e complementa a pesquisa mostrada em aula de Comunicação Impressa, sobre a importância do Meio Jornal (Ipsos/ANJ).

Ricos nos EUA leem jornal e revistas em papel

Previsão da morte dos meios tradicionais é prematura, diz pesquisa
A maioria dos americanos com amplo acesso às novas tecnologias prefere consumir informação em seus formatos originais, como TV e veículos impressos. O dado é de uma pesquisa da Ipsos, empresa especializada em estudos sobre mídia e marketing. O levantamento foi divulgado pelo site AdAge.

Segundo o estudo, 86% dos americanos com maior poder de compra leem jornais no formato impresso. Apenas 39% o fazem no computador e 14%, em smartphones. Com as revistas, o comportamento se repete: 93% as leem em papel e 27%, no computador. Programas de TV são vistos na plataforma tradicional (aparelho de TV) por 94%. Só 23% os assistem no computador.


Para chegar ao resultado foram entrevistados, de março a maio de 2011, mil internautas com renda familiar anual de pelo menos US$ 100 mil. Isso representa, segundo o texto do AdAge, “os 20% dos americanos que detêm cerca de 60% da renda dos EUA”.

Outro dado do Ipsos diz que o aparelho de TV ainda é o maior responsável pelo consumo de informação dos americanos mais ricos. Questionados sobre como acompanharam a morte de Osama Bin Laden, por exemplo, 70% responderam que foi pela TV e 40%, pelos jornais impressos. O mesmo ocorreu com o terremoto, tsunami e crise nuclear do Japão: 76% acompanharam a repercussão pela TV e 49%, pelos jornais impressos.

Veículos tradicionais têm até mesmo aceitação entre os jovens ricos. Dos entrevistados com idade de 18 a 34 anos, 88% leem revistas em papel. Só 35% o fazem via internet. E 70% leem jornais impressos, enquanto 54% os leem on-line.

Vídeos são vistos por 94% dos jovens na TV e por 35% em computadores. Por fim, mesmo com a difusão dos tablets e smartphones, os jovens ainda preferem acessar websites em seus computadores, diz a pesquisa. Essa plataforma tradicional é usada por 93% e só 38% usam smartphones para ver as páginas.




Do blog de Fernando Rodrigues/Folha/UOL
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